"SIMPLESMENTE, AMOR"
(meu filme favorito, baseado em fatos reais)

Não dá pra reclamar que não sou amada. Posso não ser "desejada", posso não ter despertado num homem a curiosidade de me ter por perto, a vontade de conhecer minha intimidade; mas amada eu sou, e muito. E só recebo a melhor forma de amor: aquela que não é egoísta, aquela que nunca morre... Amor de tantos amigos, de mãe, de pai, e de IRMÃ e SOBRINHOS (que sabem me matar de chorar como ninguém). Esse tipo de amor supera dias, meses, às vezes anos de afastamento físico, pois, quem o físico pensa que é diante do espiritual??? Coitado! Tão limitado e tão efêmero... O espírito não tem fronteira, não tem restrição de linguagem, aliás, restrição alguma. Depois de tanto tempo sem nos encontrarmos, minha irmã ELISA e eu passamos uma tarde juntas, cujos significados são tantos que não dá nem pra começar a descrever. Um encontro que se representa - bem como todos os demais - na CAIXINHA DE PANDORA que ela me deu de aniversário, com uma cartinha cheirosa, desenhada e assinada pelos meus sobrinhos, que explicavam o zelo com que foi feita, detalhando todo seu recheado conteúdo, enfim... Se o amor pudesse ser guardado em algum lugar - como um objeto - esteja certo que seu playground agora é a minha caixinha; junto com a Esperança (já própria dela), com a amizade, a felicidade, e toda a familia Benção... Um dia, um cartão de crédito teve a sacada genial de dizer que "há coisas que o dinheiro não compra"... Sem mais, pois a emoção só me permite mergulhar na minha caixa, agora...

Estive no RJ recentemente, e minha primeira parada foi o Teatro Municipal. Passei pelos Arcos da Lapa e, automaticamente, olhei pra ver o bonde passar. Fazia pouco mais de 15 dias do acidente. O bonde não passou e minha ficha demorou a cair. O Bonde não passaria mais, pelo menos não tão cedo. Uma amiga querida e minha irmã conheciam uma vítima dessa tragédia, que, por sinal, era minha xará. Hoje, completa um mês, e rendo minha homenagem às vítimas, e ao Bonde, velho amigo que carregou meu pai, tios e avós por tanto tempo, e que também já me deu muitas alegrias. Uma pena que o descaso tenha destruido um patrimônio histórico, e vidas jovens e saudáveis foram ceifadas. Triste episódio: casamento do Acaso com a Incompetência Humana. Que Deus abençoe as vítimas e suas famílias...

PORQUE A VIDA É UMA DELÍCIA...
(Diário de uma aniversariante independente - 33 comemorações)

As fotos não estão exatamente em ordem, pois este blogger é um porre nesse quesito, e eu tô com tanta coisa a fazer que decidi que, definitivamente, "a ordem dos tratores não altera o viaduto". O que importa é que estou tendo um mês de comemorações muito intenso e caloroso. Melhor do que planejei e do que ousei sonhar. Depois da comemoração familiar (post passado), que já foi excelente, minhas amigas Candocas me aprontaram uma ótima: Clarinha e seu crepe suzette; e ainda seus amáveis cães. Pra variar, faltou a Vevê, que faz aquela falta mesmo. Quando a patota está reunida, alguma coisa paira no ar, alguma coisa mágica mesmo - como num Balão Mágico, nossa próxima aventura que não vejo a hora... Nada nos perturba, nada nos distrai de nós mesmas... Ganhei um sapato lindo delas, e ainda uma calça que comprei no Rio... Sim, RIO - passei 4 dias maravilhosos por lá, que nem uma crise alérgica que culminou numa laringite e numa visita ao hospital foi capaz de estragar. Rever amigos queridos, fazer novos amigos, passear, comer, cada detalhe foi importante. Presentes mil, presenças milhões. E até um coelho igual a minha falecida Nina, que me amou de cara, para fechar tudo com chave de ouro. Tenho certeza que este foi um reencontro, que teve seu significado próprio. Dá pra querer mais? Estou inebriada, anestesiada, zem... E o encontro mais esperado aconteceu ainda melhor do que imaginei, trazendo novos encontros, novas semelhanças: surpreendente... Mas este eu guardo pra mim, tá? Gosto de ter este "segredinho"... Fato é que esta semana passarei atolada em trabalho, mas dotada de uma energia única! Tá sobrando felicidade, tanto que o cansaço não chega perto. Mas no dia D - 14 - fui comemorar no Crepe C´est Si Bon, e lá recebi 4 lindas criaturas: Maripaz, Ghi, Camila e TINA. Sim, ela reapareceu. Detesto quando ela some, mas esqueço tudo quando ela reaparece. E porque ela sabe que sou assim, me dá esses chás-de-sumiço sem cerimônia... Não levou minha única sobrinha, pois ela estava dodoizinha. Mas senti o cheirinho gostoso dela no carro. Meus "visitantes-do-dia-D" me trouxeram mais que lindos presentes... De volta à realidade do trabalho, no Domingo que vem tem concurso... Resta-me agora a contagem regressiva para as primeiras férias remuneradas. Benza, Deus! Obrigada por tantos irmãos e tanto amor! É, a "sua idade" é mesmo cabalística. Já tô sentindo na pele. E sei que ainda há muito mais o que sentir... Beijos a todos, até a volta!
D.

~Versão 3.3~
(Diário de uma experiente, parte I - pra quê mais???)
*

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Posso falhar quantas vezes quiser
Ter o defeito que for
Ser assim ou assado
Não ter qualquer cuidado
Não viver ao seu dispôr
Ser apenas metade de uma mulher
Posso falar pelos cotovelos
Ser ruim da cabeça
E temporariamente doente do pé
Ser enrolada igual novelo
Torcer pra que tudo aconteça
De acordo com a minha boa fé
Posso ter mais energia que assunto
Mas sempre assumo quem sou, e como sou
E gozo do privilégio de ser aceita assim
Posso tantas vezes fugir de mim
Para catar os cacos do pouco que restou
Posso ser firme feito raiz,
Estar em tudo sem ter nada
E ainda assim ser tão feliz
Posso ser um impacto profundo
Rir em silêncio
E também sofrer calada
Posso ser intensa e
Ao mesmo tempo reservada
Posso acordar de um pesadelo
Tendo apenas as paredes
A conterem o meu temor
Mas em nada sou vazia
Me lanço, danço, mas não canso
Pois meu peito é um leão manso
Pleno do seu AMOR...

PORQUE AJUDAR "É O BICHO"...
(Diário de uma "Dudivosa", parte I - ser bom é do bem!)
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*

Deus é tão maravilhoso comigo que todo dia me faz perceber que sou muito abençoada. Nasci numa família bacana, estruturada, e que me deu a exata noção da realidade: sem faltas e nem excessos. Conquistei muitas coisas ao longo destes (quase) 33 anos, e agora quero ser um instrumento de ajuda e apoio tão bom ou ainda melhor que os que me foram oferecidos.
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Comecei apadrinhando uma criança pela ActionAid Brasil (http://www.actionaid.org.br/). Meu filho, ou filha - não sei ainda! - recebe de mim uma ajuda mensal de R$ 42,00 (mais barato que a minha internet). Estou contando os dias para receber as mensagens, fotos, e relatório detalhado e saber quem é essa minha criança que está recebendo alimento, educação, e mesmo brinquedos em meu nome.
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E neste sábado (3), recebi um convite indispensável: ir ao Augusto Abrigo, no Jardim Ingá/GO, na entrada de Luziânia (http://augustoabrigo.blogspot.com/). O Abrigo possui mais de 500 animais (cães e gatos) que foram abandonados e maltratados das maneiras mais crueis e covardes do mundo, e hoje são cuidados por um casal e sua filha, que se dedicam inteiramente a essa causa nobre. Lá, a gente pode acarinhar os bichos, doar ração, ser responsável por um plano de saúde, dar banho, e adotar, claro, o objetivo principal. Neste dia, no momento em que chegamos lá (Eu, Danni, Cris, Dora e Gui), dois cães estavam sendo adotados. Lamento não ter conseguido registrar isso, mas fica aqui o relato. E o desejo de que outros mais tenham o mesmo destino, e bem rapidamente. O ambiente entristece muito, mas ele é de suma importância. E ver o que é feito por estes animais sofridos acaba nos alegrando de alguma maneira. Eu e a Cris passamos a maior parte do tempo no "Gatil", com os "Begódis". Cada um mais lindo que o outro. No caso dos bichanos, eram poucos ou quase nenhum que víamos com sérios problemas, sequelas de doenças ou agressões. Apenas um com um problema no olho. Os demais, gatos inteiramente normais, se não fosse o detalhe de estarem em busca de um lar. Já os cães, vimos de um, tudo. Alguns em especial são de partir o coração. FOFA, ou Aurora; teve Sinomose. Por isso, seu andar é completamente descoordenado. Mas ela é ativa e feliz, como puderam ver no vídeo acima... Quem quiser/puder colaborar, é muito bem-vindo. Acesse o site e veja como ajudar da melhor forma.
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Depois desse dia de solidariedade, papo bom com cervejinha e depois o retorno ao Martinica Café - um ponto de encontro tradicional; com as presenças de Ana Carolina e Luis. Matei as saudades do meu irmão caçula e da minha cunhadinha mais caçula ainda, que já tava passando dos limites, né? Aqueles "bandonantes"... Ai ai... Detalhe básico: antes, eu e Cris fomos à minha "Disney", a Feira do Guará. E ela ainda me deu um quilo de tapioca de presente. No almoço, cozido delicioso e alfajor havanna de sobremesa.
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Dá pra ser melhor??? Com certeza, não! ... E o aniversário nem chegou ainda... Não é a toa que eu AMO o meu mês. Sempre sou muito mais feliz nele. O clima é outro.
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Bjs, e até minhas primaveras!
:D>

Alexandre, o grande!

02/09/2011 - hoje faz 14 anos que minha vida se tornou perfeita. Dos 15 aos 18, só sabia pedir a Deus um filho. E ele me mandou, mas não pelo método tradicional. Ele me deu um filho através de uma irmã, que também foi mandada no mesmo pacote. É, eu tive um filho com outra mulher, e não acho nada estranha essa afirmação, kkk. Ele não cresceu na minha barriga, mas sim, no coração. Por isso, nossas almas falam a mesma língua. Entre nós não há conflitos, só Amor, do mais puro que há. Eu e Alexandre (nome do avô, e não é "coincidência do destino") não sofremos com a distância porque nunca estamos distantes de verdade. Ficamos tantas vezes por meses sem nos vermos ou nos falarmos nem ao telefone (aliás, ele ainda não conhece a irmãzinha, "Kitnet"), mas quando o reencontro acontece, um abraços e uns beijos apagam nossas memórias de um jeito que o único registro que fica é esse... Estamos sempre juntos! ... A Vida e o Amor acontecem das mais diversas maneiras. E a história da minha maternidade é especial assim, e quis que todos soubessem a cara, linda, que ela tem. Ah, esse Amor é ... Bem, esse Amor... Hummm... Ah, é...

GIGANTE

Pássaro que voa alto e longe

Sempre calmo feito um monge

Ah, se todos tivessem suas asas

E cruzassem todas as pontes...

Luz que clareia todos os caminhos

E por tantos atalhos faz seus ninhos

Ah, se todos tivessem o seu brilho

E cegassem os olhos mesquinhos...

Pureza a jorrar aos montes

Visão que traspassa horizontes

Ah, se todos tivessem sua Alma

E bebessem da tua fonte...

Grande, gigante, colossal:

Assim é o coração de Xande

Ah, se todos tivessem você

E felizes seguissem adiante...