sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

~BR.EU~
Sou a minha própria Estrada
Que ora é ensolarada
Ora tem a Lua em apogeu
E nela, sempre haverá
Uma Cruz e uma Luz
Entre o meu Destino e o teu

... Eis que a Vida me ensaia pra ser minha própria reestreia!!!

São mais olhos pra me rever, e por todos os ângulos; são asas mais fortes pra me elevar, e por todos os cantos; e são tantas águas, internas e externas, pra lavar todos os mantos: por chuvas, mares, salivas, suores, gozos, e lágrimas de risos e prantos.


Renascer, reconstruir, reinventar, recomeçar... Às vezes, é preciso voar de ré pra se reencontrar no ponto da partida, e destruir abcessos que impediam acessos, e rumores que impediam amores, até tudo se findar em tumores... 

Será afim, a fim, ou o fim, Serafim?

Escolher, acolher, recolher... É sempre preciso se priorizar, e nunca arrancar de você o que ninguém  mais poderia te dar. 


Sou o ato de um ótimo átomo, que carrega um DNA fisicósmico. Sou cidadã de toda Galáxia, viajante de todo Tempo, senhora de todo Espaço. Moro num planeta, mas passeio por tantos outros nas férias, finais de semana, e feriados prolongados.


Sou uma moleca que brinca com as próprias moléculas. Sou uma libélula que limpa as próprias células. Sou um ramo do Infinito, que traz um ramo de Cainito, espalhando suas maçãs-estreladas. Chego mais rápido em ti, mas me demoro mais comigo... Sou do ramo do Incógnito, e sempre rumo ao mais bonito.

Sou meu grande Não-Sagrado que hoje cura todos os profanos Sins (que em Inglês significa “pecados”). Eu trago uma GUERRA em mim, com armas que nunca deveria ter usado, pois quando perdi, ninguém me ganhou; e quando ganhei, todo mundo me perdeu. Entrei em lutas desleais, herdei fardos velhos, alheios, e até irreais... Histérico, estéreo, estéril... Sou daquelas que,  mesmo a berros internos, fala em nome do Silêncio e da Paz. 


Voo do êxodo ao êxito num desapego acônito, num perdão afônico; mas desapego pra poder partir, e perdoo pra poder continuar, mesmo com o coração atônito. Porque há promessas e proteções, surpresas e obrigações morando em meu peito. O Caminho é sempre congênito e unigênito, tácito e implícito, lícito e perfeito. Está escrito!!! Está feito!!!


Sou da seriedade, mas também sei ser aventura. Sou um Anjo de candura e bravura, que conhece bem as aberturas e fechaduras da própria armadura. Minha meta é o Domínio da Virtude e dos Tronos. 

Quero bem a mim, sou meu próprio Querubim!!!

Tenho penas em mim, não de mim; e até as tuas penas eu já cumpri! Agora, é Sol-Voo-Livre, e solo; seja no ar, ou no solo que for.

É voar sempre adiante, pois de outro jeito, não adianta...


(agradecimentos mais que especiais à Eliane - @elyarte_make - por cuidar de todos os detalhes, e os não-detalhes! E ao Grande Hotel Canela pela locação)