sábado, 6 de dezembro de 2008


Já vi tanta gente que não tem blog justificar que não o tem porque vicia e torna-se um meio de escravidão, pois deve ser atualizado com relativa freqüência... "Foi a uma festa? Comenta no blog; viu um filme? Critique no blog; Tomou açaí com os amigos? Mete 10kg de foto no blog; Ficou puto com algo ou alguém? Desabafe no blog; Precisa mandar recado pra muita gente ao mesmo tempo? Registre no blog; etc, etc, etc".
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Pra mim, meu blog não é vício, nem me sinto escrava de sua atualização... Acho que ele tem vida própria... Só mostra o que acha legal mostrar, e só quando quer mostrar... Acho que ele que me leva na onda, e me chama quando quer. Não o forço a nada. Ele sabe que tem espaço reservado na minha vida e na vida dos que se interessam pela minha vida, independente de ele voar como o Concord ou caminhar a passos de formiga... Ele segue seu curso - e toma tantos e variados caminhos. Nós que o sigamos, quando, para onde e se quisermos...
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Foi por isso que ele, e EU, tivemos a felicidade de sermos agraciados com o prêmio MASTER BLOG - pois, ter um blog bom... NÃO TEM PREÇO!... Essa premiação é simbólica. O provedor (Blogger) manda um e-mail ao "dono" da página comunicando o elevado número de acessos no mês (com a foto/ícone em anexo), parabeniza o conteúdo e incentiva a continuidade.
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Surpresa boa, que não teria acontecido se não fossem vocês acessarem. Sendo assim, agradeço e dedico essa alegria aos que me proporcionaram. Obrigada, de coração, por passar sempre por aqui. Nós quem adoramos vocês!!!
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Beijos,
Duda e Blog

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

APRENDENDO A DESISTIR
(PERSISTÊNCIA x INSISTÊNCIA)

Neste mundinho mundano a gente cresce escutando que desistir é coisa de covarde, mas há coisas das quais a gente tem de desistir, e isso demanda muita coragem. A decisão de desistir é ainda mais difícil que a decisão de tentar!!! Por isso, só os bravos desistem, enquanto os covardes insistem, e insistem, pois é mais cômodo assim: não há o que se repensar, estratégias a serem revistas, refeitas; basta vencer pelo cansaço, até o cansaço vencer você... A gente não deve desistir da vida, nunca, mas de vivê-la de formas doentias, obcecadas, para e pelos outros. A gente não deve desistir de uma carreira, mas de certos rumos que ela venha a tomar. A gente não deve desistir de ser feliz, mas da idéia de que isso depende de algo ou alguém mais além de você mesmo. A gente não deve desistir de um amigo, mas de querer conquistar os que não querem a nossa amizade. Essa idéia que nos é vendida de "tente até conseguir" faz estragos irreversíveis a longo prazo. Irreversíveis simplesmente porque o tempo não volta atrás. A gente passa meses, às vezes anos dando murros em pontas de facas, cavando atalhos em ruas sem saídas, e as únicas coisas que se ganha com isso são frustração, baixa autoestima, sensação de fracasso somada à constatação de que você ficou pra trás, que não mais se encaixa no lugar do qual você jamais deveria ter saído - e nem em lugar nenhum... A gente é capaz de tudo, mas ou não reconhece essa capacidade ou não sabe como usá-la a nosso favor... Não vim aqui dar fórmulas, mesmo porque não as tenho - talvez porque elas provavelmente não existam. Vim aqui desabafar, apenas. Vim dizer que desisti de tantas coisas - que não vêm ao caso citar - e que estou aliviada, mais leve. Ainda carrego algumas frustrações, e penso que as carregarei por muito tempo ainda, mas o leque se abriu. Curiosa e contraditoriamente, foi quando os espaços se expandiram que muita coisa perdeu espaço em mim. Se antes tinha muito espaço para pouca coisa, hoje tenho o espaço suficiente para tantas coisas. Desisti, e com isso cresci. E essa foi a lição mais valiosa que aprendi...

terça-feira, 14 de outubro de 2008

POETICAMENTE FANTÁSTICA
ou FANTASTICAMENTE POÉTICA???
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No próximo domingo, dia 19, num dia normal de labuta, Patrícia Poeta completará 32 primaveras, e quero dedicar um espaçozão aqui no meu espaçozinho a essa poesia personificada, tão querida!!!

A Moça do Tempo tem um feitiço interessante: o tempo passou, mas ela não; e quando ele passou, só levou consigo o que eventualmente nunca serviu ou o que não serviria mais. A Moça do Tempo, com o tempo, só melhorou, só remoçou. Isso porque sua idade aparente é a idade da Alma. Essa idade não mostra rugas, só sorrisos; não tem manchas: tem arte, pinturas surrealistas; e não tem cabelos brancos, tem chantilly sobre um bom chocolate quente... Um dia, uma entrevista a Jô Soares, e ele praticamente previu que o Tempo já já ficaria chupando dedo. Dito e feito. Depois de tanto dar Bom Dia a São Paulo, e ao Brasil, foi dar bom dia, boa tarde e boa noite a NY. Imagino que o tempo por lá nunca fora tão ameno e ensolarado. Ainda mais quando nasceu Felipe. A neve, e toda e qualquer frieza daquele lugar fugiram a galope... De São Jerônimo para a Big Apple, parecia mais história de cinema. E se já parecia, foi isso mesmo que virou: a Moça do Tempo pediu mais tempo e foi estudar a 7a arte... Mas ela é uma obra de arte brasileira, ora essa. Cadê o "Pátrio Poder"? E os "Direitos Autorais"? Até que Deus ouviu as nossas preces - principalmente as de Luís Fernando Veríssimo, que não se cansava de enaltecê-la em suas crônicas - e depois de 5 anos curtindo, foi a vez de NY ficar chupando dedo. E seu retorno não poderia ser mais Fantástico. Sua volta não poderia ser mais Poética (como fora devidamente rebatizada pela humorista paranaense Katiúscia Canoro). E como o tempo é seu amigo-de-infância profissional, não há dúvidas de que estará sempre a seu favor - a nosso favor, aliás - deixando que ela reine por todo ele, se não do mesmo jeito, de um jeito sempre melhor...

A beleza, o talento e o aniversário são dela, mas o presente é nosso.

Parabéns, Patrícia. Que você tenha, sempre, somente o melhor!!!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

EU, que quando enfim me achei, parei de te procurar...
(sawabona - shikoba)
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Fico feliz quando mensagens que falam da essência do ser humano caem na rede, e na moda, passando a circular mais que piadas de sogra ou alerta de novos vírus. Nessas horas eu passo a achar que o Mundo não está tão perdido assim, ainda tem jeito.
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O PPS bambambam do momento - há um tempo - é o de autoria (até que se prove o contrário) do médico psicoterapeuta Flávio Gikovate, pioneiro da terapia sexual no Brasil; chamado Sawabona Shikoba. Ambas são saudações usadas por povos do sul da África, que significam, respectivamente, "Te respeito, te valorizo, você é importante para mim", e a resposta, "Então eu existo pra você".
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Em resumo, o texto mostra que EU não sou louca quando penso que, apesar de os valores materiais serem gritantes e gerirem a esmagadora maioria das pessoas, continuamos essencialmente Sentimento bem mais que Razão. E mostra que a utilidade da razão é fazer com que o sentimento seja bem melhor aproveitado - uma vez que passamos a entender que o conceito racional que damos ao Amor é o mais irracional possível!!!
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A idéia romântica de que somos metades de laranjas em busca do pedaço que falta, e de que somos Yins em busca dos Yangs que nos equilibram estão fadadas ao fracasso - se já não fracassaram. Num mundo que desde Adão é machista, a mulher baseia sua vida numa descaracterização para se tornar aquilo que o homem quer que ela seja. Mas é verdade que muitas vezes ela é feliz assim, sendo a metade que completa alguém e, por tabela, é completada; sendo uma personagem, uma geradora - de gente e de sorrisos satisfeitos em outros rostos.
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O problema são as parcerias nascerem da necessidade de sobrevivência, e não do desejo de ser melhor que já se é!!! Precisar de uma metade é triste. Feliz é desejar um outro inteiro, que, por si só, já é maior e melhor que apenas uma fração...
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Querer no outro aquilo que a gente não tem é egoísmo, é pensar somente em si. Ver o outro como solução miraculosa para os nossos problemas, e não como, no máximo, um auxiliar, é condenar o outro a se descaracterizar para se encaixar nos seus padrões, é condenar o outro a somente doar, é condenar o outro a ser infeliz. Porque assim não há compreensão e respeito ao individualismo.
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INDIVIDUALISMO é a palavra da vez, e ela não é sinônimo de EGOÍSMO.
SOLIDÃO é a chave, e ela não é sinônimo de INFELICIDADE.
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Já reclamei muito da Solidão, já a xinguei em tantos poemas, que, ironicamemente, só conseguir fazer graças a ela!!! Já tentei tapeá-la com "alguéns" que só podiam me oferecer menos que ela... Só, só, somente só, eu entendi que não sou incompleta, que Fulano não é dono da minha felicidade, que é sim um sortudo que será mais feliz ainda ao meu lado!!! Porque só nós nos completamos, só nós somos responsáveis pela nossa felicidade, podendo, no máximo, contribuir para a felicidade alheia. E só, só, somente só, somos capazes de nos reciclar, jogar fora o que não presta e completar com o que precisa; e, principalmente, rever conceitos.
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Porque
Amar não é sugar,
Mas sim, transpirar...
Em todos os sentidos!!!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

PARA CELEBRAR O AMOR...
"Paradoxal". Foi o que Ana respondeu a um desconhecido que se aproximou dela com um lenço, perguntando a razão daquelas lágrimas, escondidas num canto do saguão do aeroporto. Ela escrevia uma carta minutos após se despedir de seu grande amor, que partira para a guerra. "E quando nos vemos de novo?", perguntou àquela presença masculina estranha, que também partia. "Não sei!", respondeu ele com espanto, "Mas espero que seja breve!"... Ana caiu, não mais apenas em prantos, mas foi literalmente ao chão. Ela havia feito a mesma pergunta ao amado, que havia respondido da mesma forma. A jovem rasgou então a carta com a mesma exatidão que aquele momento havia dilacerado seu peito, sua coragem e sua esperança; se levantou e correu rumo à saída mais próxima. Intrigado, o bom-samaritano Marcos, num instinto, catou os pedaços de papel e adentrou a sala de embarque sem olhar para trás, mas mesmo assim pôde ver refletido no vidro o último vulto triste de Ana passando pela porta. Começava seu dilema: lia ou não aquele desabafo? O atraso do vôo em mais de duas horas acabou com sua dúvida. Cuidadosamente, ele emendava os pedaços montando o quebra-cabeça. Faltava uma parte... Faltava o final... Concentrado, só após a incompleta leitura ele foi capaz de notar outra presença triste ao seu redor. Pedro, um jovem soldado, se esvaia em lágrimas. Eram lágrimas como as de Ana. Aquilo não podia ser coincidência. Ali estava o começo, o meio, a razão daquela carta, e Marcos entendeu que a ele caberia o fim. "Choro porque amo muito, e assim sou feliz. Choro porque sofro muito ao ver meu amor partir...", Marcos lia a carta em voz alta ao soldado. "Antes, meu amor só partia de mim e nunca voltava. Até que aqui ele apareceu com uma cara, um olhar, um cheiro, um gesto, e 3 palavras...". O choro de Pedro ganhava volume, em líquido e som, enquanto Marcos seguia no mesmo ritmo. "EU TE AMO!... Foi o que bastou me dizer, e achei até desnecessário, pois palavras, quaisquer que sejam, fazem meu amor parecer simplório ao se transmitir e simplista ao se explicar... Porque ele dispensa explicação!". "Pare! Por favor!", pediu Pedro, entre soluços de agonia, mas Marcos não se intimidou. "O eu-alguém e meu outro-alguém nem precisamos pensar, basta sentir. O que somos foi feito pra sentir. O que sinto pelo meu outro-alguém só ele sabe, nem eu sei, porque só o que sei é o que ele sente por mim!"... O silêncio reinou por míseros segundos antes de Marcos retomar o fôlego. "Está sem o final!", falou, numa voz engasgada, juntando-se ao "clube-do-choro". "Não está, não. Nunca esteve!". Pedro tira um papel amassado do bolso. Ana não estava escrevendo uma carta quando Marcos a encontrou. Ela já havia escrito. Mas só teve coragem de dar ao amado o último pedaço. "Mas e se eu não valesse a pena, nunca? E se ninguém soubesse me explicar pra que eu sirvo? E se todo esse meu Amor eu jamais pudesse dividir? ... E se não houver nunca quem eu vá fazer e cuidar? ... E se você não vier me salvar???". O vôo de Pedro é anunciado. Ele guarda o papel no bolso, pega a mochila e caminha em direção ao portão sem olhar pra trás. "Então vá, meu jovem. Vá salvar o seu amor. Vá fazer com ela um alguém para cuidarem. General Marcos Santos, superior dos seus superiores, te dispensa dessa missão!". Atônito, Pedro não acreditava que aquilo fosse verdade. Marcos precisou enxotá-lo de lá aos gritos. O rapaz correu o mais rápido que pôde. Sabia bem onde sua amada estaria: no ponto de ônibus, deixando vários deles passarem até criar coragem para se levantar e seguir com a vida. Foi aí que ele teve uma idéia. Correu para o ponto anterior, entrou no ônibus, e fez sinal para descer onde ela estava. Ana se levantava para seguir a pé quando viu Pedro descer segurando o pedaço de carta. Suas pernas congelaram, bem como as lágrimas de tristeza. "Soldado Pedro, em missão especial: salvar o seu-alguém, fazer com ele um mais-alguém, e cuidar dos dois!!!". Um beijo assinou aquele tratado e os aplausos dos presentes selaram aquela união...
Fim???
Não!
Recomeço!!!
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Ana, amiga de longas datas, me confessou o desejo de ver aqui no meu blog uma exaltação ao Amor neste dia dos namorado. "Pediu pra pessoa errada", brinquei com ela. Mas nunca se nega nada a um amigo. Ana e Pedro são os nomes verdadeiros desse lindo casal, mas é só. Pedro nunca quase-foi pra guerra, apenas enfrentou uma pra conquistá-la, o que me inspirou!!! E Ana e Pedro também são muito românticos, o combustível mais que necessário pra que eu fosse apta a lhes render essa homenagem, que agora se estende a todos os casais apaixonados que aqui passarem; e é dedicada especialmente à minha irmã, ELISA, e meu cunhado, RICARDO, que se casam hoje...
Feliz dia do AMOR!
E obrigada pela audiência (rs)

sábado, 7 de junho de 2008

"Sêde na Séde"
A Doce e os Docentes

Convite para o evento - Cartaz identificando a minha mesa
(que algum -da-PÊ manchou de água justo na minha cara)


"Arrumei e Rumei"


"Discurso de Apresentação da Obra"
Momento Cerveja Sol (Ge-laaaaaa-da)

Posando para os fotógrafos oficiais do evento
(embora estas fotos tenham sido feitas pela minha mãe)

Exposição de Fotos - Marcello Bulhões


Há certos convites que a gente recebe e finge que não recebeu. Há outros que a gente imagina que virão, eles chegam, e a gente ou inventa que a avó morreu ou finge que não entendeu. Mas há outros que a gente não espera, não entende, mas aceita de bom grado e agradece muito...
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Foi o que aconteceu comigo na Quarta (4/6). Fui incluída no projeto Sede de Leitura, da ADUFPB - Associação dos Docentes da UFPB. Não entendi porque tinha sido agraciada se estou longe de ser do corpo docente da Universidade, e entendi menos ainda porque tinha sido avisada tão em cima da hora, mas, obviamente, "Arrumei e Rumei!!!" - arrumei a cara e trouxa com os exemplares, e rumei para o evento.
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Cheguei à Sede da Associação sem sequer saber com quem falar, muito menos o que fazer. Era uma estranha-cabra-cega-no-ninho. Logo no portão de entrada, fui sendo fitada curiosamente a cada passo que eu dava. Nada a ver com o meu decote, antes fosse!!! Ali, todos se conheciam e, obviamente, NÃO me conheciam. Começou um interrogatório. "De qual departamento a professora é?", e eu só dizia: "do CCHLA"; virava as costas, educada, porém rapidamente, e dava de cara com um segundo inquisidor. "Foi aluna do Professor Fulano?", "conhece a Doutora Beltrana?". Por que ninguém vinha me perguntar, apenas, sobre o meu livro???
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Por que eu fui querer isso???
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De repente, a organizadora do evento reúne os autores numa mesa e chama um a um para apresentar sua obra... Virginiana, em local estranho, e numa situação imprevisível... RUBORIZEI!!! Tremia na hora de discursar a meu próprio respeito como se nunca houvesse falado em público. Como se não estivesse acostumadíssima aos palcos e às platéias de todo tipo. A voz falhou. Tentei fazer graça, alguns até riram, mas eu, conhecida por falar pelos cotovelos, joelhos e tornozelo, não passei nem 2 minutos de posse do microfone. Agradeci a oportunidade de estar em meio a tantos Mestres e Doutores, a presença dos 3 Mosqueteiros - meus fiéis escudeiros Mãe, Pai e Tio, sempre presentes; e pelas palavras de apoio carinhosas de alguns, que, por eu ser a única jovem entre os expositores, diziam que eu vinha trazer ar fresco e renovação.
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Vendi meu peixe tão rápido que, julgo, deve ter sido por isso que só vendi 4 exemplares - sendo 2 comprados pela própria Associação que me convidou. Mas, tudo bem, estar ali já foi uma surpresa, já foi lucro, e no final, depois de viver uma doce noite de "docente de araque", ainda fui agraciada com a notícia de que um exemplar irá compor a biblioteca exclusiva da ADUFPB, e o outro, a enorme biblioteca da Universidade.
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A festa foi regada a um coquetel ótimo, música ao vivo, de um bom repertório bem tocado; e de uma exposição de fotos bastante interessante, intitulada Real Desejo Imaginário, do fotógrafo-professor de Educação Física, Marcello Bullhões. Marcelo fotografou manequins, ou melhor, as curvas sensuais dos manequins, e em meio às tantas fotos, uma fora feita com uma mulher de verdade, e ele nos desafiou a adivinhar qual seria... Era um festival de homens e mulheres errando feio, inclusive eu, e o artista só dizendo a cada um "Ih, mais um(a) que não entende nada de mulher!!!".
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Enfim, se você me perguntar se eu mereço tanto, digo que não... Mas digo que de vez em quando é ótimo quando alguém julga que sim!!!

quarta-feira, 21 de maio de 2008

O AMOR NÃO TEM IDADE...
(e é lindo demais!!!)
LUCCA

Anna, minha prima inglesinha, só tem 3 anos, mas quem disse que isso a impede de namorar e ter uma vida social agitada como qualquer adulto??? Linda, charmosa e muito inteligente, ela até já foi disputada por Willian, o primeiro namorado; e Lucca, o atual. Morando nas cercanias de Londres, ela está sempre passeando de trens pela Europa com os pais, e visitando os avós maternos no Brasil, e os paternos na Nova Zelândia. Mas, claro, entre uma viagem e outra, ela sempre arruma um tempo pra namorar. Recentemente, ela e Lucca visitaram o London Aquarium, num encontro muito romântico e divertido - basta conferir as "carinhas" deste simpatissíssimo casal... Que o AMOR não tem idade, eu já sabia bem, agora, quanto mais cedo ele nasce, mais lindo e encantador ele é, não concordam?

sábado, 10 de maio de 2008

Você tem medo de quê???

No romance que estou escrevendo, há uma personagem que tem fobia do dia, além de outras, o que me levou a fazer uma pesquisa sobre o assunto. Eu buscava os nomes científicos, causas e conseqüências, sintomas e tratamentos. Foi aí que descobri o óbvio: medo é algo realmente irracional.
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Mas descobri também que alguns são mais irracionais do que outros...
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ABLUTOFOBIA - medo de tomar banho (quando seu amigo estiver com um bodum dos infernos, dê um toque nele com classe, diga "não sabia que você era um ablutofóbico").
AFOBIA - medo da falta de fobias (este é o medo mais irracional de todos, porque só do camarada ter medo de não ter nenhum medo, isso já significa que ele tem ao menos 1 medo, portanto, o medo não tem mais razão de ser)
AMBULOFOBIA - medo de andar (um dia vi um cara se arrastando aos meus pés... Achei que eu estava com a bola toda)
ASTENOFOBIA - medo de desmaiar (aqui o caso é sério, porque o medo, simplesmente, pode levar uma pessoa a desmaiar, então, quanto mais medo, mais chance de desmaiar, assim, quanto mais chance de desmaiar, mais medo, e quanto mais medo...)
ATAXOFOBIA - medo de desordem (todo virginiano sofre disso)
AUTOFOBIA - medo de si mesmo (esse camarada deve ser perigoso)
AUTOMATONOFOBIA - medo de bonecos de ventríloquo, criaturas animatrônicas, estátuas de cera, ou qualquer coisa que represente falsamente um ser sensível
BALISTOFOBIA - medo de mísseis (não morando no Iraque, tá fácil de controlar)
BOTANOFOBIA - medo de plantas (esse aí jamais vai contribuir com os ambientalistas)
BIOFOBIA - medo da vida (e a solução é... ??? Adivinhem!)
CACORRAFIOFOBIA - medo do fracasso, de falhar (o camarada que tem um medo desse não pode nem tentar dizer que é "cacorrafiofóbico", pois pode ser um fracasso logo de saída)
CAETOFOBIA - medo de pêlos (primeiramente, achei que era medo do Caetano Veloso... Mas garanto que depilar assusta bem mais)
CAINOTOFOBIA - medo de novidades (esse coitado tá vivendo no tempo errado)
CATAGELOFOBIA - medo de ser ou estar ridículo (pena que é um medo tão raro)
CATOPTROFOBIA - medo de espelhos (eu tenho pavor, principalmente logo que acordo)
CIPRINOFOBIA - medo de prostitutas ou doença venéreas (mais um medo que precisava se alastrar)
COPOFOBIA - medo da fadiga (desculpa de preguiçoso?)
COROFOBIA - medo de dançar (em qualquer um dos sentidos, eu temo!)
COULROFOBIA - medo mórbido de palhaços (na paz: o Bozo e aquele do filme "IT" desencadeiam os piores pesadelos)
CREMATOFOBIA - medo de dinheiro (é um medo eterno, porque, se ele tem medo de dinheiro, nunca vai ter como pagar o analista pra ficar bom) CRONOMENTROFOBIA - medo de relógios (vai que o cuco é uma "cuca", tá na TPM e te ataca?! Perigoso mesmo)
CLEPTOFOBIA - medo de ser roubado (além de médicos, há seguranças particulares para ajudar nisso)
CLIMACOFOBIA - medo de subir degraus (esse vai morrer medíocre)
CLINOFOBIA - medo de ir para cama (dependendo de com quem, também morro de medo)
CRISTÃOFOBIA - medo dos cristãos (de todos, não digo; mas com os cristãos novos que andam brotando por aí, todo cuidado é pouco)
DEIPNOFOBIA - medo de jantar e conversas do jantar (o camarada tem medo é de assumir que está de dieta)
DENDROFOBIA - medo de árvores (mas aquela do Poltergeist é apavorante mesmo)
DEXTROFOBIA - medo de objetos do lado direito do corpo (pobre da coluna, que já deve estar tortinha)
DOMATOFOBIA ou OIQUOFOBIA - Medo de casas ou estar em casa (que tal virar mendigo?!)
ELEUTEROFOBIA - medo da liberdade (eu tenho medo de quem tem esse medo, porque só pode ser um assassino em potencial doido por cela 3x4)
EMETOFOBIA - medo de vomitar (imagine uma mulher grávida com um medo desses)
ENOSIOFOBIA - medo de ter cometido um pecado ou crítica imperdoável (os virginianos também sofrem disso)
EPISTAXIOFOBIA - medo de sangrar do nariz (duas dicas: não more em Brasília; e passe 24h com algodões no nariz, que nem defunto... o problema é que, assim, muitos é que vão ter medo de você)
EPISTEMOFOBIA - medo do conhecimento (parece mais uma desculpa pra ignorância, mas que têm coisas que é melhor a gente não conhecer, ah, isso tem)
EREUTROFOBIA - medo de ficar vermelho (saia do sol e more só, pra que ninguém te aborreça)
ERGOFOBIA - medo do trabalho (outra desculpa de preguiçoso?)
ESCOPTOFOBIA - medo de estar sendo olhado (um candidato a menos pro BBB)
ESTUPEFAÇOFOBIA - medo de narcóticos ou de os consumir (mais um medo muito bem-vindo, e infelizmente muito raro)
ESTUPOFOBIA - medo de pessoas estúpidas (ah, mas é claro que eu morro de medo de um estupor sim, como não?)
FAGOFOBIA - medo de engolir (dependendo do que, eu também tenho - e aposto que sei exatamente no que você pensou...)
FILEMATOFOBIA - medo de beijar (essa fobia não acomete adolescentes, nem nenhum ser do sexo masculino em idade alguma)
FILOFOBIA - medo de se apaixonar (já essa, sim, acomete muitos homens, e em qualquer idade)
FILOSOFOBIA - medo de filosofia (ah, mas Sócrates era um terror mesmo, meu filho, traumatizou foi muita gente, ô, cê nem sabe...)
FOBOFOBIA - medo de fobias (outro caso sério, porque se o camarada tem medo de ter algum medo, é porque, no mínimo, um medo ele já tem, que é o medo do medo, portanto, basta ele não ter medo de nenhum medo, muito menos ter medo de temer medo algum... coragem, você consegue!!!)
FONOFOBIA - medo de barulhos e/ou da própria voz (se eu tivesse a voz do Roberto Carlos, eu também teria)
FRONEMOFOBIA - medo de pensar (patologia muito comum entre mulheres cuja coloração dos cabelos é clara)
FLATUSFOBIA - medo de liberar flatos a valer (eu quero me casar com um medroso desses)
GAMOFOBIA - medo de se casar (taí, será que ainda não casei porque só conheço gamofóbicos, ou porque devem pensar que eu sou gamofóbica?)
GELIOFOBIA - medo de rir (é bom um cara desse não me conhecer, porque eu morro de medo de matar alguém... Não daríamos nada certo juntos)
GENIOFOBIA - medo de manter a cabeça erguida (desculpa de fracassado?)
GERONTOFOBIA - medo de pessoas idosas (de levar uma bengalada???)
GEUMOFOBIA - medo de sabores (o de jaca eu tenho pavor mesmo)
GIMNOFOBIA - medo de nudez (imagina se eu ia ter medo do Gianecchini pelado? Provavelmente ele quem teria medo de mim)
HAFEFOBIA - medo de ser tocado ou de tocar em alguém ou em alguma coisa (ahhh, um medroso desse não sabe o que está perdendo...)
HARPAXOFOBIA - medo de estar sendo roubado (mais uma vez, além de médicos, há detetives pra ajudar) HEDONOFOBIA - medo de sentir prazer (não seria medo de se viciar depois, não?)
HIDRARGIOFOBIA - medo de medicamentos mercuriais (fuja do mercúrio cromo!!!)
HIGROFOBIA - medo de líquidos ou umidade (jogue este elemento no meio do Saara pra ver se ele não vai querer ver um oásis na frente rapidinho)
HIPEGIAFOBIA - medo de responsabilidade (conheço é uma pá de gente que sofre disso, mas no fim quem sofre sou eu)
HOBOFOBIA - medo de bêbados ou mendigos (o camarada precisa ser muito incompetente pra não conseguir fugir ou se defender de um bêbado)
HORMEFOBIA - medo de ficar abalado ou chocado (também é bom não me conhecer, principalmente numa mesa de bar)
IDEOFOBIA - medo de idéias (tem um povo que tem umas idéias realmente assustadoras)
LALOFOBIA - medo de falar (há quem diga que eu NÃO sofro disso)
LISSOFOBIA - medo de ficar louco (tarde demais pra eu ter um medo assim)
LITICAFOBIA - medo de processos/civil (este é um cidadão modelo, comportado; e mais um medo que poderia ser mais comum)
LOGIZOMECANOFOBIA - medo de computadores (se você está lendo isso, medo descartado!)
MAGEIROCOFOBIA - medo de cozinhar (já tive uma empregada que sofria disso, e mais uma vez, no fim, quem sofria mesmo era eu)
MALAXOFOBIA - medo de amar (Quer se curar? Me liga!!! 9669-6969)
MELOFOBIA - medo ou ódio de música (trata-se de um verdadeiro infeliz um ser desses, não?!)
MERINTOFOBIA - medo de ficar amarrado (é só evitar ser seqüestrado que fica tudo bem)
METROFOBIA - medo ou ódio de poesia (para este ser, só tratamentos de choques: elétrico, térmico, e principalmente o hipovolêmico)
MICOFOBIA - medo ou aversão por cogumelos (pensei que era medo de 'pagar mico')
MITOFOBIA - medo de mitos, histórias ou declarações falsas (quem não tem medo de uma mentira? Eu tenho!)
NARIGOFOBIA - medo de narizes ("Nossa, mas ele morreu do quê?", "foi assistir ao 'Pinóquio' e não resistiu")
NEOFARMAFOBIA - medo de medicamentos novos (porque vai que acham um que finalmente o cure, né?)
NOVERCAFOBIA - medo da madrasta (reflexo do caso Isabela Nardoni, logicamente!)
OENOFOBIA - medo de vinhos (meu pai e meu amigo Sidney poderiam palestrar em prol desse povo sofrido, que provavelmente tem medo porque só deve conhecer Chalize, Canção, Sangue de Boi, CountryWine, Vinho do Frei...)
OFTACTOFOBIA - medo de cheiros (por precaução, ande com um pregador de roupas no bolso da calça)
OMETAFOBIA - medo de olhos (tipo os meus??? Me senti severamente rejeitada agora...)
ONOMATOFOBIA - medo de ouvir certas palavras ou nomes (medo muito comum no ambiente de trabalho, onde as palavras "chefe" e "demissão" são muito pronunciadas)
ORNITOFOBIA - medo de pássaros (culpa de Hitchcock)
OCTOFOBIA - medo do numero 8 (vai que você tropeça e cai no meio dele... jamais conseguirá sair... é um caminho infinito, que se percorre sem sair do lugar... é plausível isso, muito)
PEDOFOBIA - medo das crianças (ah, mas as de hoje em dia estão terríveis mesmo)
POGONOFOBIA - medo das barbas ("profético"... por isso tantas crianças todos os fins de ano espancam os Bons-Velhinhos nos Shopping Centers)
PTEROMERANOFOBIA - medo de voar (considerando que ser humano não voa, um camarada com um medo assim tem de apanhar)
PORTIROFOBIA - medo da cor púrpura (da cor púrpura ou da Whoopi Goldenberg?)
PEDIOFOBIA - medo de bonecas (desde o Chucky que não vejo mesmo as minhas bonecas com bons olhos)
PARTENOFOBIA - medo das virgens ou de raparigas novas (hauahauhauhauaah, este é um medroso mesmo)
PRESSOFOBIA - medo de impressoras (a daqui de casa que tem medo de mim)
QUEIJOFOBIA - medo de queijo (só do gorgonzola. Me sinto comendo um cadáver que acaba de chegar ao último estágio de putrefação)
RITIFOBIA - medo de ficar enrugado (este pelo menos não demora no banho)
SESQUIPEDALOFOBIA - medo de palavras grandes (pelo visto, só o nome da doença já assusta, então, colabore com o coitado e jamais diga "pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico" na frente dele)
SINISTROFOBIA - medo de coisas do lado esquerdo, mão esquerda (mais uma coluna vertebral que vai pagar o pato)
SINGENESOFOBIA - medo de parentes (mas tem uns que assustam até a Família Addams)
SOFOFOBIA - medo de aprender (pelas minhas contas, já deve ser a 5a desculpa pra ignorância)
TEATROFOBIA - medo do teatro (outro que fará companhia ao metrófobo nos tratamentos de choques)
TELEFONOFOBIA - medo de telefone (o que tem de mãe querendo que a filha adolescente sofra disso)
TOBAFOBIA - medo do ânus (tão pequeno, tão indefeso...)
TRISCAIDECAFOBIA - medo do número 13 (Zagallo poderia palestrar para estes sofredores também)
URANUSFOBIA - medo do planeta Urano (uma coisa é certa: se este camarada um dia resolver encarar/enfrentar este medo vai ter um longo caminho a percorrer)
UIOFOBIA - medo dos próprios filhos (os pais de Suzanne Von Richthofen tinham razão pra tal)
VACINOFOBIA - medo de vacinação (então vá morrer de meningite, vá, sua besta! Mas bem longe de mim, fazendo o favor!)
VESTIFOBIA - medo de se vestir (Adão e Eva foram os primeiros casos registrados) VIRGINALFOBIA - medo de ser chamado(a) de virginal (meninos, cuidado com as namoradinhas, pois, num simples "elogio" vocês podem pôr tudo a perder)
ZELOFOBIA - medo de fazer sexo (mais um medo que não acomete seres do sexo masculino. Aliás, homens: daqui pra frente, muito cuidado ao dizer a uma mulher que você é um cara "cheio de zelos"... pode ser o fim antes mesmo de começar)

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Mário Quintana um dia falou:

"A AMIZADE
É UM AMOR
QUE NUNCA MORRE"*
E eu hoje digo que:*


Ah...

Assim...
Mutua e
Instintivamente,
Zelo meu e
Amor teu
Deram-se as mãos
E as Almas

Que o Zelo meu amoleça então
Aos trancos, nos barrancos do teu Amor bruto
O único Amor que ele não inventou
O único do qual jamais se esqueceu

Que o Zelo meu descubra sua voz
Aos berros, nos murmuros do teu Amor mudo
O único Amor que não o viu fugir
O único do qual jamais se escondeu

Que o Zelo meu cresça e apareça
Aos pulos, detrás do teu Amor aflito
O único que ele ouviu sem nada tê-lo dito
O único que encarou sem nunca tê-lo visto
E que nunca encostou, mas sentiu
... Que nunca fará sentido

Que o Zelo meu descubra enfim o equilíbrio
Sendo o Senhor do teu Amor servil
Seguindo os passos deste que sem receber tudo deu
O único Amor que jamais se perdeu...

Que o Zelo meu sempre adormeça
Em um segundo, no peito de um Amor vagabundo
Aos poucos, ao lado, no leito de um Amor descansado
Que o Zelo meu sempre desperte
Aos gozos, nos braços deste Amor escandaloso
Por entre as pernas deste Amor viril

Que o Zelo meu enxergue o Mundo como os loucos
Às cegas, em volta do teu Amor suntuoso,
Que ninguém nunca o perceba
Às claras, sob as lupas do teu Amor curioso
Sob as sombras do teu Amor pomposo,
Heróico, energético, vigil

Que o Zelo meu então aqui faça
Aos versos, o poema do teu Amor Amigo
O único Amor que por mais que more longe
Jamais há de morar fora
A se abrigar nunca demora
... E pra onde quer que Zelo meu vá
Teu Amor pra sempre consigo levará


***
***
***
********
*****
***
*Amizade não tem palavras...Mas fofocar, via língua ou via dedos, é seu melhor exercício.
Amizade não tem idade...Começa rolando no chão
Segue correndo pela cidade
Termina jogando Gamão
Amizade não tem preço...
Mas bater perna atrás de um presente é uma delícia insubstituível.
Amizade não tem sexo...(NÃO???)
O que tantas vezes é um alívio;
Outras tantas, uma lástima.
Amizade não tem hora...Mas contar os segundos pra encontrar um amigo
Só pra lhe contar uma história e fazer daquele momento parte da nossa história,
Que uma dia a gente conta a outro amigo, e aos nossos filhos e noras,
Haja relógio pra dar conta de tantas horas!!!
Amizade não tem distância...
Mas a convivência é definitivamente a sua melhor parte!!!
E sua falta é o que mais dói,
E essa dor, a que mais arde...
*
EU TE AMO!!!
SINTO SAUDADE...
*
Dedicado ainda aos não-representados por foto:
Paulinha Couto, Raquel e Marcos Novaes, Sônia e Veruska
Harrison, Cléa, Ana Luiza, Amauri, Catharina e Ana Carina
Delma, Zé, Paty, Sara e Fernando
Denise Fernandes e Ana Maria Ferreira Neves
Luiz Carlos e Rodolfo Vasconcelos
Malu Vita e Miguel Rômulo
Ana Lúcia Muniz & família
Belli, Zelli e todos os Brandão
Todos os Normanha
As 3 irmãs Guerra
Deião, Lulu e Lídia
LloydLux e Gabão
Lili e Flávio Tubarão
Lígia Hasse e Isabela
Clarissa, Elmo e "Isabola"
Camila e Ricardo
Aline Gomes e Letícia
Plínio Moska e Gê Martu
Cristiane Neves (a flor que voa alto)
Maria Elena Pimenta
Daniel GG
Melissa Euqueres
Siddarthus Rex
Stéfano Salles
Mara Mendes
Mário
Jackie Joy
Paloma Carvalho
Fábio "Fabrocha"
Ana Cláudia "Dentinhos"
Patrick "Selvagem"
Renata "Prédio"
Carla (com C de "Cimples", mulher do Júlio, e mãe da Diana e da Joana), e
Karla (com K de "Komplicado", mulher do Ferrrrrrnando, e mãe do Enzo)

sábado, 8 de março de 2008

...Quando se conhece os pecados!!!

Luxuriosa, Avara, Gulosa, Preguiçosa, Orgulhosa, Colérica e Invejosa... Dos 7 pecados capitais, até então só havia conhecido a IRA. Sempre soube que ela nascera do meu perfeccionismo, da minha meticulosidade, da minha capacidade de AUTO-desqualificação. Eu não me sentia competente para solucionar meus problemas, mas isso simplesmente porque eu os superqualificava. Sempre dava a tudo e a todos mais poder e importância que a mim mesma. Basicamente, a atitude por trás da IRA é "eu quero conseguir isso", mas quem a conhece não se dá conta de sua efemeridade. Ela é tão somente o grito que anuncia a INVEJA. Enquanto uma é um simples sentimento de injustiça, a outra é o puro desgosto, o pesar pelos bens alheios, pelos que conseguiram fazer justiça - fazer o que você queria fazer e não conseguiu.
*
A IRA só ladra, a INVEJA é que morde!!! Ela não berra (portanto, não afugenta o alvo), e enquanto compete, destrói. Mas destrói é o imbecil que a sente, nunca o alvo. Isso porque a Ira nos cega, e cegos, não vemos nem a Inveja chegar, quanto mais o que ela se propõe a fazer.
*
Hoje eu conheci a Inveja, de fato. E ela foi tão forte que fui capaz de enxergá-la claramente!!! Senti inveja de uma pessoa que não gosto, e de outra que nem sequer conheço. Mas o estranho é que são pessoas cujas vidas eu não quero, cujos exemplos não quero seguir, só não conseguia aceitar que tivessem a capacidade de "conquistar" coisas que não consigo, muito menos com uma relativa facilidade. Uma jamais precisou se coçar pra que o mundo inteiro se oferecesse a ela, nem precisava sorrir pros outros para que se encantassem. A outra até tem talento e se esforça, mas conseguiu se cercar de uma legião-de-fãs que a ajudam mais que o normal porque ela é diferente...

Ora essa, eu nunca quis ser uma "plasma oportunista", muito menos despertar a piedade dos outros por uma diferença, então, como eu poderia invejar estes dois seres??? Suas fotos sorridentes após as recentes conquistas primeiro me fizeram pensar "por que só eu não consigo?", mas a cegueira tem o exato papel de te impedir de perceber que você é bem melhor, só não está no lugar certo na hora exata. Se percebesse isso logo de cara, a inveja apenas te machucava, não te torturava. Porque depois que ela vai embora, deixa uma sensação de que você foi pequena, mesquinha, cruel, má, e isso é o que destrói. Os sorrisos felizes naquelas fotos continuarão lá, já nas suas, serão amarelos, amargos, e isso quando estiverem lá. Nas minhas fotos, hoje, a Inveja imprimiu uma expressão que só despertará a piedade que eu tanto não queria. No fim, me senti quase igual aos alvos da minha Inveja, só que muito, muito inferior.

Nunca se deixem dominar pela Ira e pela Inveja!!!. Se quiserem pecar, que comam demais, durmam demais, sozinhos e acompanhados; guardem dinheiro no fundo do colchão, saiam por aí gritando que ninguém é mais esperto que você, mas jamais, jamais odeiem ninguém, jamais queiram o que é dos outros, porque se é dos outros é por uma razão muito simples: porque não tinha de ser seu!!!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

O MINISTÉRIO DA SAÚDE RECOMENDA, INCENTIVA, E LHE DÁ ESTA OBRIGAÇÃO:
SE É A MARIA BELTRÃO, APRECIE SEM MODERAÇÃO!!!
Ano passado, os nossos infiltrados brilharam muito mais que os infiltrados de lá, e a nossa Miss Raio de Sol - brilho maior não há - não era pequena, mas enorme!!! Este ano, a festa brasileira do Oscar provou que os fracos não têm mesmo vez!!! Em seu aniversário de 80 anos, em time que sempre ganhou, não convinha nada mexer: a dupla de mestres de cerimônia. Nossos fortes são mais fortes, e ninguém lhes toma esse lugar. As franquezas de José e a narração suave de Maria - que mais parece nos contar um caso bom, uma animosidade rotineira - não só não passam despercebidos como dão à festa um gostinho de "quero mais". O cinema exerce fascínio sobre qualquer um, sobre mim então eu diria que é algo sobrenatural; mas desde que comecei a ser recebida nesta festa por esses dois que prefiro ficar no hall de entrada. Hoje, quem ganhar, ganhou, está ótimo. Nunca mais me irritei se meus favoritos perdem, ou se meus ídolos nem foram indicados, porque o glamour pra mim não é mais esse. Porque o melhor da festa hoje não é mais ela em si, nem mesmo seus convidados especiais, mas quem me convida: José e Maria... No começo, no meio e no fim... Simples assim!!!