quinta-feira, 9 de junho de 2011

MAGISTÉRIO - "QUASE" PÉ NOVO - MÃE - POEMA - INFÂNCIA GOSTOSA
(Diário de uma independente, parte XVIII - revelações, invenções e renovações)



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UM ORGULHO, UMA SAUDADE QUE DÓI
Eu escolhi ser atriz. O magistério quem me escolheu. Achei que não daria conta. Depois achei que podia, mas não queria. E quando resolvi querer... Jamais imaginei que amaria tanto e sentiria tanta falta dos meus “elementos”, “pivetes”, e “abençoados”... Na primeira semana de ausência, procurei sair de casa ao máximo nos horários em que estaria na escola. Isso para não sentir o baque. Agilizei minha cirurgia, cuidei da minha casa até detonar com a minha coluna, estudei e papeei com minhas Candocas lindas, e resolvi fazer algo que só depois eu perceberia o porquê: ver "trocentos" filmes, todos com a mesma temática - um mestre que entra na vida de seus alunos e as modifica por completo, e que também tem sua vida modificada por eles. Revi alguns velhos conhecidos, um deles o já alardeado “melhor filme do mundo”, o francês
Les Choristes (A voz do coração), e o chinês Nenhum a Menos. Minha irmã me indicou um indiano, chamado Toda Criança é Especial; e estes formam agora o Top3 dos filmes da minha existência. Curiosamente, acabei até descobrindo sem querer um romance lésbico no meio deles. Sinopse mal escrita. Filme bom, sensível, que valeu a pena... Chorei baldes, chorei rios, só sei que chorei... Aí vai a lista dos mais fortes para quem quiser massagear a própria sensibilidade e se tornar um alguém ainda melhor.

Nenhum a Menos (China)
A voz do coração (França)
Toda Criança é Especial (Índia)
Além do quadro negro
Amando Anabelle
Palavras de Amor
187, o código
Uma Educação
Mentes Perigosas
Ao Mestre com Carinho
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MINÚSCULA NO PEDAÇO
Minúscula chegou pra minha cirurgia que acontece amanhã, graças a Deus. Veio trazendo presentes: um tapetinho azul pro banheirinho azul (homenagem ao pé novo que vai nascer), e a Xícara de Chá feita-a-mão. A mão direita foi acidentada contra uma porta de vidro pesada, estava sofrida, mas nem isso a impediu de produzir sua arte. Além disso, graças a ela, que é um excelente imã, muitas visitas ilustres estão retornando, como Camila e Tia Eleine; outras estão reaparecendo na vida, como tia Keka, linda; e outras estão finalmente chegando, como a princesa Letícia Isabel (detalhes mais abaixo) e seus pais, fiéis escudeiros. Minha mãe é uma baita companheira, cozinheira, e tudo o mais. E meu pai também é perfeito. Tenho toda a sorte do mundo...
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TUBARÕES DE COPACABANA
Estou trabalhando na tradução de mais um roteiro de sucesso internacional de autoria de minha amiga, Rosário Boyer. O roteiro me inspirou a criar um poema sobre a relação do homem com o mar, com a natureza, e ainda aproveitei os nomes de alguns personagens; e no meio desse processo fui apresentada à foto de minhas primas, unidas no mar de Cabo Frio. O universo quando conspira, amigos, é algo impressionante. É como um FILME... Abraços a todos os envolvidos nessa produção e obrigada, Rosário, pela chance de participar ainda que indiretamente deste projeto. Sou sua fã e você sabe bem o porquê...

ÚTERO: MAR-TERNO


No princípio, girino

Cresce Sapo em seu brejo:
Menino!

Enrolado feito Bola
Laçado no próprio Barbante
É da natureza do Homem
Sair de sua bolsa d´água

Em busca da parte errante...

A mãe é o útero do Corpo
O Mar é o útero da Alma

As ondas, contrações
Que a lançam no ar

É da natureza do Homem
Querer suas partes juntar...


Prancha rasgando a crista

Mergulho no berço salgado
Corpo e Alma agora juntos

Dançam no céu espelhado
É da natureza do Homem

A natureza toda, cada pedaço...


Completo, busca alimento
Combustível sempre inflamado

O inimigo jaz eterno
No terno Rei, afogado
É da natureza do Homem

Caçar e também ser caçado...


Gera-se na gota
De um ventre restrito
Regenera-se no infinito

Onde gota soma, gota some
Tudo vê, tudo crê, ama

Tudo consome


E o que é do Homem
Tubarões não comem...

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"TIZABEL" NA ÁREA
Depois de 4 meses, enfim, a visita de Letícia Isabel e seus pais, Giovanna e Dorival, aconteceu. Já não via a hora. A pequena, como eu previa, curtiu um bocado a minha casinha de bonecas, afinal, é bem no clima mesmo. Adorou o pezão azul do banheiro, e, entre outras coisas, a cama inflável (empréstimo, aliás, do Papai Dorival). Para ela, mais parecia um pula-pula. Eram risos e mais risos. Com uma delícia dessas em casa, o pão de queijo e o suco de morango perdem totalmente o gosto. A infância é, de longe, o melhor sabor que há...
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É isso. Deixem-me dormir que amanhã tenho um dia decisivo.
O próximo post vem no vácuo.
Mil beijos,
D>

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