...E meu interno e externo enfim se fundiram,
e não mais se confundiram como duas metades distintas! Eles não mais tentaram
separar o que nunca se uniu, nem reparar (n)o que nunca partiu!
A Hora Certa sentou no meu colo! E assim,
quebrei todos os muros (especialmente os das lamentações), dei a Volta ao Mundo
por um atalho, abri cadeados aos murros, e parei de ser o "quebra-galho",
artesã de tantas reivindicações.
...E meu interno e externo enfim se
mesclaram, e não mais extrapolaram como duas metades rivais! Eles não mais
brigaram feito dois medievais!
A Hora Certa deitou no meu colo, com suas
Liberdades nuas e cruas! E assim, desejei "que tu ruas na encruzilhada daquelas ruas onde me abandonaste naquela
tempestade"; mas folgo em dizer que foi bem naquela hora (quando esqueci
de chorar) que entendi que toda lágrima lavou meus pontos de vista, e que todo suor
passou meu corpo em revista limpando os toques que nunca quis receber (mas teimava
em reter).
...E meu interno e externo enfim se
esvaziaram de seus pesos, e agora saem ilesos de onde tudo ruiu!
A Hora Certa me viu voar junto aos astros
indefesos, cosendo o Infinito de forma digna, quebrando paradigmas reais e
metafóricos. Sim, enfim eu não mais me julgo, só me conjugo no particípio
passado-a-limpo, e no mais-que-perfeito do Imperativo Categórico.
A Hora Certa me obrigou, e eu confessei! Sim,
um dia eu escrevi o Manual do Abismo. Escrevi, editei, publiquei, e patenteei. Mas no
dia em que o Tudo em um se fundiu, rasguei toda essa M... e mandei longe, lá pra
P... que ParTiu!
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