domingo, 30 de agosto de 2020

Textamento” de um Amor que nem nasceu

Meu Coração, por hora triste, está inquieto... Quer te ver, quer te ouvir, quer nos definir!!!

 

Meu Coração odeia História, mais ainda Geografia, que o fazem bem entender quem é, o quanto tem e onde está, deixando-o certo de que devia mesmo ir pra qualquer outro lugar, ser um outro alguém, viver outros “poréns”... Porém, ahhhh, porém ele é um Coração diferente, que abriga um Amor indigente, um caso delinquente; que nem nasceu, nem viveu, mas morreu mendigando Presentes (sem Passados ou Futuros); que surgiu tão forte, que findou tão imaturo...

 

Meu Coração já entendeu que brilhantismo só tem valor em pedras, e não em Almas e Mentes – um recurso tolo, doente; por isso, partiu duas vezes mais (rachou guerreiro, fugiu em paz). Meu Coração fechou um ciclo que não se abriu jamais!!!

 

Meu Coração ousou arriscar sem se iludir, sonhar e acordar sem sequer ter ido dormir; mas já enxergou toda a sua enorme besteira, e agora há um pensamento que não o deixa, Um medo que o gela, uma timidez que muda sua cor... Meu coração só tem vontade de sumir à vontade, vontade que quer ser pega no ardor!!!

 

Meu coração abriga um sentimento que tanto, tanto me contradiz: só cresço voltando no Tempo... Não sei o que foi que eu fiz!!!

 

(Não sei o que eu fiz, só sei que escrevi!!!)


quarta-feira, 26 de agosto de 2020

~RÉQUIEM PARA UMA CARÊNCIA~
#QUEBREOMURO

...E meu interno e externo enfim se fundiram, e não mais se confundiram como duas metades distintas! Eles não mais tentaram separar o que nunca se uniu, nem reparar (n)o que nunca partiu!

 

A Hora Certa sentou no meu colo! E assim, quebrei todos os muros (especialmente os das lamentações), dei a Volta ao Mundo por um atalho, abri cadeados aos murros, e parei de ser o "quebra-galho", artesã de tantas reivindicações. 

 

...E meu interno e externo enfim se mesclaram, e não mais extrapolaram como duas metades rivais! Eles não mais brigaram feito dois medievais!

 

A Hora Certa deitou no meu colo, com suas Liberdades nuas e cruas! E assim, desejei "que tu ruas na encruzilhada daquelas ruas onde me abandonaste naquela tempestade"; mas folgo em dizer que foi bem naquela hora (quando esqueci de chorar) que entendi que toda lágrima lavou meus pontos de vista, e que todo suor passou meu corpo em revista limpando os toques que nunca quis receber (mas teimava em reter). 

 

...E meu interno e externo enfim se esvaziaram de seus pesos, e agora saem ilesos de onde tudo ruiu!

 

A Hora Certa me viu voar junto aos astros indefesos, cosendo o Infinito de forma digna, quebrando paradigmas reais e metafóricos. Sim, enfim eu não mais me julgo, só me conjugo no particípio passado-a-limpo, e no mais-que-perfeito do Imperativo Categórico.

 

A Hora Certa me obrigou, e eu confessei! Sim, um dia eu escrevi o Manual do Abismo. Escrevi, editei, publiquei, e patenteei. Mas no dia em que o Tudo em um se fundiu, rasguei toda essa M... e mandei longe, lá pra P... que ParTiu!