Quando o Amor adormece,
E parece
morrer...
***
"Que coisa pode ser feita que não seja pura
perda?", perguntou certa vez o poeta curitibano Paulo Leminski - o mesmo
que disse que "as coisas não começam com um conto, nem terminam com um
ponto". Pois bem, AMOR é a resposta. Acredito que tudo que se faz por
Amor não se perde, nem se finda. O Amor no máximo adormece, às vezes
profundamente; mas depois desperta, e passa feito furacão, e aí, então, se
esconde e nos testa, até que nos acerta no meio da testa, nos derrubando ao chão.
É destrutivo, sim, bastante. A gente tem certeza que se quebrou, e não tem mais conserto.
Mas o Amor não acaba, não, nem por um instante!
Devo admitir: sou uma
pessoa que sofre quando uma peça sai de cartaz, quando um livro acaba, e quando um Amor adormece porque a paixão acalma! E sou uma
pessoa feliz quando a felicidade chega - e só torço para que ela não perceba meu
imediato sentimento de posse, nem muito menos meu medo de
perdê-la.
Por isso, eu aconchego todo
mundo, mesmo sem bem conhecer; e foi exatamente isso que eu fiz com você: eu te
aconcheguei! Mas só depois qu´eu percebi que apenas te imitei... Eu estava lá,
quieta em meu canto, e você se aproximou e me mostrou todo seu encanto. Você
quem me ensinou o que é o encanto. E agora, tudo que me arranca é um pranto, por
quê??? O que você faz comigo não é justo, não é direito. Eu entendo seu medo,
aceito seu tempo, mas não posso mais seguir desse jeito: me sentindo aos pedaços,
e, por isso, só me doando em pedaços; porque eu não sei me entregar à prestação,
ou por tabelas. Agora é que são elas! Amizade em sono profundo, Amor em coma,
acabou-se os comes e bebes... É tua fera quem te doma, e só tu que não
percebes!
Se hoje não caibo mais em
ti, ou se esta é tua simples escolha e decisão, só peço que não me desprezes,
nem me (mal)trates como se eu fosse um engano, ou uma terrível
maldição...
~Resumo Poético da Ópera~
Uau!!! (Desculpe, mas Rose não consegue se expressar com mais palavras. Grande beijo no coração.)
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