sábado, 20 de junho de 2020

"Não faça carinho na Dor!"

Mordomia... Nossa modorra, meu gato e esta pandemia. Não dá mais pra brincar lá fora, na gangorra, então, vamos curtir o "#lacrou" na masmorra desta Gomorra que a gente mesmo criou. 

Altivez... Tua alta curada e meu estado de coma. Eis a bola da vez! Não dá mais pra sair no breu, então, vamos curtir o apogeu da redoma desta Sodoma que a gente mesmo ergueu.

Serventia... Eu, tua serva, te trouxe uma cerva nesta bandeja doentia. Não dá mais pra fugir de Roma, então, vamos listar no vão cada um dos sintomas deste sarcoma que é o nosso tesão. 

Morbidez... Roma é mesmo o contrário de Amor. É a Fé que se Doma, o Café que se Toma, e um Cafuné para cada Hematoma - e eu me sentindo tão autônoma, jurando fabricar hibridomas antiembriaguez... Não dá mais pra ter solidez, então, a Solidão é o desejo estampado na tez. 

Toquei fogo na tenda do nosso velho Bioma; reescrevi, mesmo à contenda, meu novo axioma, e num idioma que, talvez, só você não entenda!!!  

Uma flor, um tapa... E a cada folha, um mapa, pra saber que, seja como for, só esteja onde querida for! E pra nunca esquecer, lá está escrito o dizer:

"Por favor, jamais faça carinho na DOR!"

***

A gente fica DORMENTE
Pra aprender a não
Acreditar na DOR
Porque ela MENTE

maria eduarda novaes 


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