segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Eu te Rejeito, 
Em nome do Bento Pai, do Doce Filho, e do Espírito Santo

  
   
 

Eu te Rejeito 
E te exorcizo 
Em nome da Santa Cruz

Tendo a meu lado 
A população mineira em ação, 
Eu te Rejeito
Maldita mineração! 

E mesmo sob a Regência triste 
De uma araponga, 
A barra vai ser dura, pesada 
Vai ser uma Barra Longa 
Mas eu barro teu barro em Oração! 

Eu te Rejeito
Eu te combato, 
Precita omissão! 

Se o fundo do teu poço tem Fundão 
A jorrar lama que varre a Mata 
E também mata Mar & Ana 
Lama que espalha 
Todo tipo de podridão, 
A barra vai ser dura, pesada, 
Vai ser uma Barra Longa, 
Mas eu barro teu barro em Oração! 

Eu te Rejeito
Tu e este teu Marco que não Vale nada! 
Que se priva de prevenir 
E mais ainda de remediar tua pobre Mãe, 
Por ti soterrada, mas não vencida... 
Rejeito quem com Ferro fere 
E com Mercúrio, piora a ferida! 

De que Vale mesmo privatizar? 
Vale tudo até não restar nada! 
Vale transformar um leito fecundo 
Num estreito moribundo 
De cada espécie devastada! 

De que Vale mesmo privatizar? 
Vale transformar o Mundo no Imundo; 
E o que é de todo mundo, 
Numa verdadeira 
PRIVADA!


maria eduarda novaes

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