Eu te Rejeito,
Em nome do Bento Pai, do Doce Filho, e do Espírito Santo!
Eu te Rejeito
E te exorcizo
Em nome da Santa Cruz!
Tendo a meu lado
A população mineira em ação,
Eu te Rejeito,
Maldita mineração!
E mesmo sob a Regência triste
De uma araponga,
A barra vai ser dura, pesada
Vai ser uma Barra Longa
Mas eu barro teu barro em Oração!
Eu te Rejeito,
Eu te combato,
Precita omissão!
Se o fundo do teu poço tem Fundão
A jorrar lama que varre a Mata
E também mata Mar & Ana
Lama que espalha
Todo tipo de podridão,
A barra vai ser dura, pesada,
Vai ser uma Barra Longa,
Mas eu barro teu barro em Oração!
Eu te Rejeito,
Tu e este teu Marco que não Vale nada!
Que se priva de prevenir
E mais ainda de remediar tua pobre Mãe,
Por ti soterrada, mas não vencida...
Rejeito quem com Ferro fere
E com Mercúrio, piora a ferida!
De que Vale mesmo privatizar?
Vale tudo até não restar nada!
Vale transformar um leito fecundo
Num estreito moribundo
De cada espécie devastada!
De que Vale mesmo privatizar?
Vale transformar o Mundo no Imundo;
E o que é de todo mundo,
Numa verdadeira
PRIVADA!
maria eduarda novaes
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