quarta-feira, 28 de julho de 2010

"Quem morreu fui eu..."



Passei uns dias longe da minha casa virtual por excesso de trabalho, estudo, correria louca... E infelizmente a volta traz um fato tão triste... Ouvir de uma mãe que seu filho está vivo como nunca, que quem morreu foi ela, é de lascar!!! Não sou mãe, o que não me impede de ser maternal. E não é preciso quebrar a perna pra saber que dói. Essa frase dura da atriz Cissa Guimarães sobre a morte prematura de seu filho, Rafael Mascarenhas, de 18 anos, resume, de forma trágica, uma sucessão de erros. Sabe aquela história de que turbulência sozinha não derruba avião, e que não se morre de véspera? Então! Várias pessoas na hora errada no lugar errado, culminando com a abordagem policial mais errada de todas. Não culpo Rafael por sua morte, nem mesmo seu atropelador. Destino? Talvez! Mas há quem sempre dê um empurrãozinho nele. Até então não sabia se me chocava mais com a fatalidade ou com a corrupção, o câncer social que mais mata... Até então... Pois ouvir alguém declarar que está morta porque alguém que ama se foi pra sempre é forte demais pra ficar indiferente. Isso anula quaisquer fatores de risco: túnel interditado, pra atletas e motoristas, bandidos de farda, acaso, fatalidade... Há situações em que nada que se disser fará sentido, ou surtirá efeito. Consolo para essa mãe, nem mesmo seus outros filhos e neto. Porque nada nem ninguém é capaz de substituir um filho. Nem mesmo um outro. Para essa mãe, que não é a única a sofrer dessa dor, fica o meu desejo de ESPERANÇA E PAZ.

D;)

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