terça-feira, 30 de março de 2010

Com AMOR, todo sonho é possível...



No cimema, a classificação do gênero do filme, no meu entendimento, traz uma falha grosseira. Como podem chamar de "Drama" obras que na verdade deveriam ser chamadas de "Perfeição" (ou ainda por seu codinome "Amor Incondicional")??? Se te faz chorar, é "Drama", simplesmente? Independe da emoção? Se te angustia e te entristece, é "Drama"; agora se te faz renovar a fé na humanidade, é "Perfeição". Qual a dificuldade desse povo em entender isso?

Quem me conhece sabe que sou uma fã incondicional (quase totalmente tarada) da Sandra Bullock. Tenho comigo quase completa sua filmografia. Mas, apesar de reconhecê-la como uma atriz altamente talentosa, sempre critiquei seu dedo podre para escolher roteiros. Raramente uma boa história vinha junto a suas grandes interpretações. Mas, desde Miss Simpatia a coisa começou a mudar um pouco. "Cálculo Mortal", e ainda os excelentes "A Casa do Lago", e "Premonição". Até que, por fim, Sandra atingiu a "Perfeição". Nunca uma interpretação tão brilhante sua veio acompanhada de um roteiro tão lindo, tão profundo, indefectível. Oscar de melhor atriz merecidíssimo. Oscar de melhor filme erroneamente perdido.

"Um sonho possível" é uma história real. Anne Leigh é uma milionária que, juntamente à toda a família, abriga em sua mansão um rapaz negro, sem teto, numa noite gelada de inverno, e de lá ele só sairia para o alojamento da faculdade, já tido como um dos melhores e mais disputados jogadores de futebol americano. Big Mike é filho de uma mulher viciada em crack, e, desde que fora tirado dela pelas autoridades, vivia entre lares provisórios e as ruas até ter seu destino radicalmente mudado pelo coração de uma corajosa mulher, que não deu a mínima para o que a alta sociedade falaria a respeito de sua sanidade mental.

No andar da carruagem, não dá pra saber o que é mais "Perfeição" nessa história. Cenas que em qualquer outro contexto seriam banais, nesta te levam às lágrimas, sem controle. Ver que não apenas na ficção as pessoas podem ser exemplos de pura e extrema bondade, de amor incondicional por um estranho que poderia até representar um risco enorme a eles; comove muito mais. Ver que a verdadeira riqueza de uma pessoa não está nos bancos, mas sim dentro dela mesma, nos faz, como disse, renovar a fé na humanidade.

Essa é a história de grandes pessoas com grandes corações. Uma história que todos deveriam ver, aplaudir e ter como exemplo. Algo que quebra a máxima de que não podemos mudar o mundo... Não podemos sozinhos, mas podemos em conjunto. Cada um pode mudar a vida de um outro, e assim chegará o dia em que as diferenças abissais não mais existirão.

É simples, só não é rápido...

terça-feira, 16 de março de 2010

Julgada como Julgadora


Eu preciso me desprender, o mais "ontem" possível, de certos sentimentos que fazem mal apenas pra mim... Preciso entender que meu conceito de honestidade, lealdade, respeito e consideração pelo próximo são únicos. Ninguém - ou pelo menos quase ninguém - compartilha da minha posição. Por isso, sou julgada como "A julgadora" simplesmente por manifestar minha opinião - e minha revolta - sobre certas atitudes humanas. Eu não busco entender o porquê de me acharem sempre a vilã da história, de verem meu discurso como uma declaração de ciúmes e inveja, e de me atacarem por "ser tão julgadora"; busco apenas aprender a não me deixar machucar por essas palavras e atitudes... Há quem diga que só dói quando há ferida, o que me pôs a pensar se sou mesmo a tal vilã, e por ter horror a ser assim - e não conseguir mudar -, sofro. Mas, honestamente, descobri que sou, sim, a certa da história; e o que machuca, de fato, é saber que sou a única. Não gosto de ser única em nada, principalmente em qualidades. Meus defeitos, todos têm (e adoram apontar em mim como se fossem só meus). Mas minhas qualidades, aparentemente, quase ninguém as tem, talvez por isso mesmo sejam vistas como defeitos (mais uma vez - mas desta vez com razão - descritos como só meus!). Triste não é ter defeitos, ainda que graves. Triste é ter qualidades que, no fim, não servem para melhorar os outros, mas sim para "piorar" você! ... Nos últimos dias, meus pensamentos têm sido só os melhores em relação aos outros; em relação a mim, me deixando de lado, só pra variar. DEUS - O Cara! - sabe bem do que estou falando. Tracei um objetivo que, ao ser alcançado, a que menos se beneficiará será eu. E até ser alcançado, a que mais se sacrificará será eu. Mas eu não reclamo nem do sacrifício, nem muito menos do "meio lucro". O que eu reclamo é do que sou obrigada a ouvir... Reclamo é da ingratidão alheia para com a vida. É da ideia que a maioria tem de que sua vida é responsabilidade dos outros, que sua felicidade depende dos outros, que suas raivas e frustrações são para serem arremessadas em cima dos outros. E num mundo de livre expressão de ideias, a minha "não-gostância" é vista como julgamento - e dos mais injustos, diga-se de passagem! Então, eu não posso achar errado, nem muito menos verbalizar o que acho, independentemente de argumentação, porque "não tenho o direito de julgar ninguém"! E o direito que os outros têm de me julgar como julgadora, fica onde nessa história toda? Eles podem, mas eu, não??? Pareço até uma anti-Promotora que, ao processar o réu, desperta é a piedade do Tribunal do Júri para com ele, bem como sua ira para cima dela. Enquanto a moda do momento é a intolerância à lactose, minha moda sempre foi a intolerância à injustiça. Uma pena que isso não me faça capaz de acabar com ela, só de, pelo visto, cometer outras tantas... Para intolerância à lactose, há leite de soja; já para intolerância à injustiça, não há sequer liberdade de expressão. Descobri a existência da intolerância a intolerantes à injustiça, bem como o totalmente intolerante a intolerantes a intolerantes à injustiça. Estou triste, sobretudo com muita raiva. E, só para variar um pouco, sou a única incomodada e sofrendo com isso. Portanto, sintam-se à vontade para me julgar como IDIOTA! Porque esse julgamento, sim, eu mereço!

sexta-feira, 5 de março de 2010

JUST HIT THE F...ing BUTTON
(aperte o botão do F...-se)


Para hoje - e para todo o sempre - em especial neste dia internacional da mulher,
um recado curto e grosso:

SEJA PRAGMÁTICA E IGNORE TUDO O MAIS QUE TE DESVIAR DO SEU CAMINHO!!!


Bjs,


D.