sexta-feira, 19 de outubro de 2007

"TROPA DE ELITE"
Obrigada por me cercar de tanto amor e carinho...
Obrigada por me fazer sentir mais segura...
Obrigada por fazer parte da minha indissolúvel Tropa de Elite!!!


quarta-feira, 27 de junho de 2007

EU: Compositora e Campeã

EU: Compositora e Campeã

Foto: Carlos Madia defende nossa canção no Festival

24/06 - Dia da final do Festival de Música Brasileira, em Sorocaba-SP. "Rio de Janeiro" deixa 199 concorrentes comendo poeira e chega na frente, aclamada pelo público e pelo júri, presidido por ninguém menos que Zé Rodrix, que deu seu voto de Minerva alegando ser a nossa canção a mais atual do momento, em letra e arranjo.

Um belo dia, acesso meu orkut e vejo um camarada pedindo licença para musicar um poema meu, chamado Delírios, que ele havia visto em uma comunidade. Achei inusitado, porém, não vi problema algum, ao contrário, achei que seria uma surpresa legal. Autorizei, e ainda mandei - por sugestão dele - mais 3 poemas, aleatórios, e poucos dias depois os recebi de volta deliciosamente melódicas. O passo seguinte: ele comprou meu livro disposto a formar uma parceria nossa - eu entrava com as Letras e ele com as Músicas.

Como só nos conhecíamos pela internet, apelidei o futuro CD de "Parceria em Lá, de looonge..." Futuro que no Natal fez-se presente - sem trocadilhos!!! Eu e Carlos temos hoje 16 canções, sendo hoje uma que é campeã. Realmente, a escolha dele foi feliz demais, e o talento fez a diferença. Tínhamos já esta música como a mais forte e impactante do nosso CD, mas ele ainda abrilhantou ainda mais.

Pra quem é atriz, professora e escritora, ter-se tornado compositora tão por acaso assim, e ainda, logo no 1o "trabalho" já se tornar campeã, foi uma surpresa deliciosa. Isso me faz crer (e espero não estar errada) que será deste mato a sair meus coelhos da Páscoa - é, a Ressurreição da Esperança, que eu pensei haver perdido.

Agradeço ao Carlos por um dia ter me lido, me imaginado canção, e ter me dado um presente tão lindo como esse!!! Sentir-se acreditada e valorizada só faz bem!!!
E hoje fico pensando que fiz este poema do Rio de Janeiro na urgência de atualizar meu blog, simplesmente. Queria um assunto relevante, então, morando no Rio, vendo sua violência ser uma notícia constante, escrevi, achei uma foto do Cristo e pronto, missão cumprida... Nada!... A missão, mesmo, era essa aqui!!!

Virei notícia e, de quebra, ainda virei carioca.
Beijos a cada um que aqui passar, e volte sempre, a casa é sua!!!
PS - ouçam a música por meio de um lindo clipe que o meu sócio, Luiz, fez.

domingo, 6 de maio de 2007

"Metróforas" - um passeio poético pelo metrô de SP

"Metróforas" - um passeio poético pelo metrô de SP
Fim de semana, metrô de São Paulo: compreendi várias das tantas metáforas que compõem a vida, ou pelo menos a minha vida! Comecei minha curta porém prometida viagem em Liberdade... Subi a estação, caminhei por uns metros só pensando, só respirando a Liberdade de ser quem eu sou, essa Liberdade de ir e vir sem dar satisfações, essa Liberdade com que sempre sonhei - onde percebi que sonhava demais; mas isso porque sempre sonhei com a realidade, e minha realidade era apenas sonhar, sempre!!! ... Dali fui reto ao Paraíso, finquei pé, marquei presença na doçura dos teus momentos, tão maravilhosamente intensos. E desta doce espera fiz um baita Brigadeiro, mas o comi depressa demais. Só conhece bem o sabor da vida quem não tem pressa em saboreá-la!!! Fui plantar as sementes mais desejadas pelo meu coração, mas quando seria a colheita? Acho que nunca (hei de saber)... Vi-me, então, nos arredores da Consolação, com o sentimento de que tudo fora em vão, ou pelo menos que só bem tarde floresceriam, que no fim recompensaria (ou no mesmo tudo daria?). Mas não pensei em desistir, ou apenas me lamentar, mas sim quem sabe tratar o mal do ´correr´, o mal da ´pressa´, na estação seguinte: Clínicas! Era pra lá que devia ir, pois no metrô todos têm pressa, mas não há crises; só eu e minhas tantas tolices!!! Na estação seguinte, Sumaré, pensei se seguia a dica do SUMA! ou se, em suma, eu dava RÉ e voltava láááá pra trás, pro Paraíso! Não deu pra dar ré, mas também não tinha razão pra desaparecer, pois saí com um rumo certo, me perdi no meio, mas no metrô todos têm um destino, todos se acham, todos sabem onde vão subir e onde vão saltar! Eu saltei na estação final, Vila Madalena - que de arrependida, na metáfora da minha vida, não tinha nada!!!

Fui a São Paulo por algumas horas para investir, pela última vez, num sentimento falido, de mão-única, e no trajeto de ida e volta, pelo Metrô, vi que cada estação dizia respeito ao meu momento... As respostas que buscamos na vida são escritas pela nossa rotina e reveladas no momento de sua quebra. A graça da vida está em suas duas faces: o óbvio e o disfarce; está em seu esconderijo, em sua camuflagem. Debaixo da terra, o metrô; e tudo o que há de mais secreto em sua vida torna-se óbvio! É isso que eu chamo de ´Viagem´!!!