domingo, 27 de junho de 2021
segunda-feira, 21 de junho de 2021
Um colo? Uma canção? Um poema? Uma oração?
Seja o que for, ou como for: recolha-se e acolha-se!
Às vezes, a gente só quer um colo... Mas por que o nosso próprio colo nunca é a primeira opção? Aliás, geralmente nem é uma opção! Por que a gente sabe socorrer todo mundo muito bem, mas não serve para calçar os próprios sapatos?
É que fragilidade, para muitos, é sinônimo de incapacidade. Mas não, não é! Alguns, quando se veem frágeis, logo se julgam incompetentes para saírem sozinhos da situação em que estão. Porém, saiba que as vezes em que você parou de chorar sozinho antes mesmo de sua mãe chegar perto do berço são bem mais numerosas que as vezes em que ela te socorreu. É que Amor, Carinho e Acolhimento são memórias bem mais fortes que a do próprio e natural instinto de sobrevivência (que é gêmeo do instinto de proteção). Só que esses instintos não morrem, então, use-os!
Abrace as suas fraquezas, aconselhe suas dúvidas, assuste seus medos!!!
Volte a ser feto e deixe que teu próprio afeto te afete.
Se encolha e, assim, se acolha: essa é a escolha certa!
O Mundo todo está em você, então, se liberte da ideia de que sempre precisará de alguém para fazer o que você pode fazer por si mesmo. Terceirizar autocuidado é, por princípio básico, incoerente. Liberte-se da dependência alheia para tudo.
É claro que em algumas vezes, sim, vamos querer o colo do outro, o ouvido do outro, o cheiro do outro, as palavras do outro... E que esse outro seja muito bem-vindo e abençoado! Mas que sirva, sobretudo, para nos lembrar de que ele não é o super-herói ou santo milagreiro. Que ele sirva, principalmente, para nos relembrar da nossa voz, do nosso cheiro, e até do nosso próprio toque.
Ouça a si mesmo, e sinta a si próprio. Aposto que vai relembrar o quão gostoso é amar você! E vai entender por que os outros ao seu redor te amam tanto assim.
Espelho, espelho SEU...
Existe alguém mais capaz de ser Tu do que o teu próprio Eu???
#Autocuidado #Autoamor #Autoresponsabilidade
Maria Eduarda Novaes